quarta-feira, 21 de julho de 2010

Agnosticismo e minhas crenças.

Nunca questionei os satanistas nem estou aqui para julgar ninguém, mas entendo que o satanista também acredita em alguma coisa. A diferença fundamental entre o agnóstico e o ateu é que o agnóstico não nega nem afirma a existência de Deus, assim não seguindo nenhuma religião, enquanto o ateu simplesmente não acredita que exista um Deus.
Meu problema é não acreditar nas religiões criadas pelo ser humano para servir e conhecer seu Deus, pelo menos não aquelas que conhecem. Em princípio não vejo necessidade de criar-se uma religião e toda uma infra-estrutura para ali orar e dar louvores a Deus, seja ele Jeová, Buda ou o nome que se convencione chamá-Lo.
Para mim não importa se o nome do seu Deus é Alá, Jeová ou simplesmente Deus, já que acredito num Deus único. Qualquer que seja o nome que você dê a ele, se o segue lendo a Bíblia, o Livro dos Espíritos ou o Alcorão, se vai a missas ou a sessões de mesa branca, se quem preside seus cultos é um pastor, padre ou ancião, de qualquer forma ele é Deus e é Nele que creio.
Não sinto necessidade de dar-Lhe um nome ou estabelecer um lugar ou ritos apropriados para orar. Como meu pai, sinto que posso dirigir-me diretamente a Ele em qualquer ocasião sem precisar de intermediários. Quando quero falar com Deus falo simplesmente, do fundo do meu coração, sem rezas decoradas e sem velas acesas.
Considero inclusive esses rituais, cantos, velas, orações decoradas, uma coisa meio primitiva, meio coisa de índio que fala a Tupã. Pai e filho se entendem, e se Ele me criou (como acredito) e se sou seu filho, para que preciso vestir-me especialmente e num dia convencionado dirigir-me a um local marcado onde uma pessoa escolhida por um grupo de outras pessoas dizer-me o que pode Ele mesmo dizer a cada dia?
Deus está no sol, na cura, na mão amiga que se estende quando mais preciso, na palavra do desconhecido que me conforta, na chuva que salva a lavoura. Deus está em todo lugar. E fala comigo a todo o momento, só preciso parar para ouvir. Para isso, não preciso ir à igreja.

Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno.

O agnóstico (pessoa que pratica o agnosticismo) não nega nem afirma a existência de Deus, mas considera que não se pode chegar a uma demonstração racional dele.O agnosticismo circunscreve o conhecimento humano aos fenômenos materiais, e rejeita qualquer tipo de saber que se ocupe de seres espirituais, transcendentes ou não visíveis. Não nega — nem afirma — a possível existência destes, e sim deixa em suspenso o juízo, abstém-se de pronunciar-se sobre sua existência e realidade e atua de acordo com essa atitude. Nessa ordem de coisas, ainda que admita a possível existência de um ser supremo, ordenador do universo, sustenta que, científica e racionalmente, o homem não pode conhecer nada sobre a existência e a essência de tal ser. É isso que distingue o agnosticismo do ateísmo, pois este nega radicalmente a existência desse ser supremo.

fontes : Dialogo com Filósofos , Símbolo , Agnóstica.


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